Câmara de Famalicão abre concurso para o Parque da Cidade

14 de julho, 2010
A Câmara de Vila Nova de Famalicão aprovou quarta-feira a abertura de concurso público para cinco projectos inseridos na concretização do Parque da Cidade, que vai nascer na Devesa, zona nascente.
As propostas, que foram aprovadas por unanimidade, incluem a construção do anfiteatro ao ar livre, a Casa do Território, com espaço para serviços educativos e restaurante-bar e um edifício de apoio ao parque.
Está prevista ainda a infra-estruturação do parque e do prolongamento da rede viária de acesso ao parque.
As cinco obras envolvem um investimento total de mais de dez milhões de euros, sendo que a autarquia assegurou já uma comparticipação financeira da União Europeia de 6 milhões de euros.
O presidente da Câmara Municipal, Armindo Costa, disse que “neste momento, estão reunidas todas as condições para avançarmos com a obra”.

“Depois das negociações com os proprietários do terreno, dos projectos concluídos e do financiamento assegurado, estamos finalmente em condições de cumprir a promessa de colocar o Parque da Cidade à disposição dos famalicenses ainda neste mandato”, salientou. Com mais de 300 mil metros quadrados de área verde e um conjunto de equipamentos culturais e de lazer, o Parque da Cidade, projectado pelo arquitecto Noé Diniz, será, de acordo com o edil famalicense, “um novo pulmão de Famalicão”.

Depois de decorrido o período de discussão pública dos projectos de execução do Parque da Cidade e do prolongamento da Avenida José Manuel Marques, uma via estruturante de apoio ao Parque, que ficou marcado pela participação activa dos famalicenses, com o registo de sugestões, a obra avança agora com a abertura dos respectivos concursos públicos.

Anfiteatro com capacidade para 3.000 sentados

Com capacidade para três mil lugares sentados, o anfiteatro será - nas palavras do autor do projecto, Noé Diniz, “a peça mais determinante do Parque da Cidade”, podendo acolher diversos espectáculos e actividades. Além das bancadas, o anfiteatro inclui camarins, piso técnico, arrumos.
Será construído um apoio ao parque composto pela casa da arqueologia, sala de pessoal, vestiários

O projecto de infra-estruturação incide sobre a requalificação de toda a área, transformando um espaço que servia a agricultura, num espaço de lazer. Além da interligação entre estruturas a criar, serão construídos caminhos pedonais, e será valorizado o rio que atravessa o parque. O projecto do prolongamento da Avenida José Marques fará a ligação da Avenida General Humberto Delgado à igreja de Antas, uma via que servirá directamente o parque.

In “Correio do Minho” de 26 de Junho