Painéis solares térmicos: os riscos da legislação pouco clara

1 de abril, 2009
A Associação dos Instaladores de Portugal considera que a legislação pouco clara sobre os painéis solares térmicos apresenta, essencialmente, dois grandes riscos. O primeiro é ao nível da aquisição dos equipamentos por parte das famílias portuguesas. Quanta mais indefinição houver e menos compreensivas forem as vantagens mais irão atrasar a decisão de compra. O outro risco é ao nível da produção e distribuição. Todos os envolvidos têm que perceber em que condições se podem integrar neste processo, que tem que ser claro e simples.
Tanto quanto se sabe, os incentivos do Governo dirigem-se apenas a um único tipo de solução técnica: os painéis solares térmicos. E, para a Aipor, o que está em causa é definir claramente o que é esta solução. 

Vários especialistas já vieram a público fazer a distinção, que é simples, entre painéis solares e bombas de calor. A Associação que representa os instaladores apenas pretende que o Executivo aponte, sem ambiguidades, objectivos, métodos e meios. Qualquer estratégia, para ser bem sucedida, obriga a isso. A partir daqui o bom funcionamento do mercado está assegurado.

A implementação rápida das chamadas energias alternativas ajudará Portugal a atingir três níveis de objectivos: as metas do Protocolo de Quioto, os compromissos comunitários em matéria energética e a redução da factura energética das famílias portuguesas.