Investimento empresarial deverá subir 4,9% em 2021

Valor divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE)

7 de julho, 2021
Investimento empresarial deverá subir 4,9% em 2021
Valor supera as estimativas do inquérito de outubro de 2020 que apontavam para um aumento de 3,5%. Em sentido inverso, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registou uma diminuição 13,6% no último ano.
O investimento empresarial em Portugal deverá registar uma subida de 4,9% em 2021, de acordo com os dados do Inquérito de Conjuntura ao Investimento realizado em abril e divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no dia 7 de julho.

Este valor supera as estimativas do inquérito realizado em outubro de 2020 que apontavam para um aumento de 3,5%. Por outro lado, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registou uma diminuição 13,6% no último ano. Para 2021, é esperada uma revisão em alta de 2,7 p.p face ao resultado obtido no inquérito de outubro de 2020.

Este ano, o aumento da FBCF deve-se principalmente aos contributos positivos de 5,9 p.p. das empresas do quarto escalão (mais de 500 pessoas ao serviço), em resultado de uma variação de 14,6%, e de 2,4 p.p. das empresas do terceiro escalão (entre 250 e 499 pessoas ao serviço), com um aumento de 15,0% do investimento.

Em sentido inverso, as empresas do primeiro escalão apresentaram um contributo negativo de 3,5 p.p., refletindo uma contração do investimento empresarial de 16,2%.

No segmento das indústrias transformadoras estima-se que o investimento tenha diminuído 16,9% em 2020, o
que compara com uma variação negativa de 15,2% no conjunto de empresas desta secção, registando-se uma diminuição de 13,6% para o total das secções.

Para este ano, as previsões são de um aumento de 4,3% na secção de Indústrias Transformadoras, abaixo do previsto para as empresas exportadoras (5,6%) e para o total das secções (4,9%).

Em 2021, os investimentos em equipamentos, construções e outros apresentam contributos positivos para a variação de 4,9% do investimento total (3,3 p.p. no primeiro caso e 1,5 p.p. nos restantes), enquanto o investimento em material de transporte apresentou o único contributo negativo (1,3 p.p.).

Fonte: jornaleconomico.sapo.pt