Isolamento poderia reduzir 44% o consumo de energia

Significaria 777 TWh de poupança de energia na União Europeia

25 de janeiro, 2023
Isolamento poderia reduzir 44% o consumo de energia
A aposta na reabilitação de edifícios, tendo como principal ação o isolamento da envolvente, pode reduzir consideravelmente a utilização de combustíveis fósseis para o aquecimento dos edifícios, com poupanças potenciais de 46% em gás, 44% em óleo para aquecimento e 48% em carvão. Este é um dos resultados do relatório elaborado pelo Building Performance Institute Europe (BPIE) com o apoio da Knauf Insulation, que analisa os resultados de dois cenários de reabilitação de edifícios desenvolvidos até 2050.
Melhorar o isolamento de todos os edifícios residenciais existentes na União Europeia contribuiria significativamente para atingir a meta de zero emissões líquidas de gases de efeito na UE até 2050. Isso seria possível ao reduzir o consumo de energia para aquecimento em edifícios em 44% (777 TWh de poupança de energia, o equivalente ao consumo de eletricidade da Alemanha e Espanha combinados), em comparação com 2020, de acordo com um novo relatório do Building Performance Institute Europe (BPIE), produzido com o apoio da Knauf Insulation.

A empresa alemã especializada na produção, comercialização e distribuição de soluções sustentáveis de isolamento para edifícios, Knauf Insulation, avançou com as principais conclusões do último relatório do BPIE. Entre estas conclusões destaca-se um ponto chave: investir na reabilitação de edifícios, tendo como principal ação o isolamento da envolvente, pode reduzir consideravelmente a utilização de combustíveis fósseis para o aquecimento dos edifícios, com poupanças potenciais de 46% de gás, 44% de óleo para aquecimento e 48% de carvão. Portanto, pode contribuir para responder às ambições climáticas da Europa e às questões da segurança energética.

“No contexto atual, caracterizado por elevados preços da energia, dependência energética e inflação, o estudo do BPIE mostra como a melhoria do desempenho energético da envolvente dos edifícios residenciais existentes reduziria significativamente o consumo de combustíveis fósseis, como o gás ou o gasóleo, aumentaria a independência energética do edifício e permitiria o crescimento efetivo de fontes de energia renováveis, como a aerotérmica ou a geotérmica”, afirma Oscar del Rio, diretor Geral da Kauf Insulation Iberia.

Fonte: www.novoperfil.pt