Construção enfrenta «desafios sem precedentes» - AICCOPN
Declarações do Presidente da AICCOPN, na conferência que teve lugar a 17 de fevereiro, em Lisboa.
18 de fevereiro, 2025
Crédito da Foto AIPOR
O auditório do Centro de Congressos do LNEC (Lisboa) recebeu, a 17 de fevereiro, a Conferência 'Portugal 2030: Futuro Estratégico para o Setor da Construção', organizada pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), que contou com as intervenções do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz e do ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel de Castro Almeida, bem como de um conjunto de reputados oradores, que trouxeram para o debate os desafios e oportunidades que vão marcar os próximos anos no setor da Construção e do Imobiliário.
O Presidente da CPCI e da AICCOPN, Manuel Reis Campos, e o Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, abriram a sessão e deram início aos trabalhos.
O presidente da AICCOPN defendeu que o setor da construção enfrenta «desafios sem precedentes» e que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) está ainda abaixo do desejado.
Para a associação, a transformação digital, a sustentabilidade, a qualificação e internacionalização de talentos são eixos estratégicos, que exigem ações concretas para garantir a competitividade do setor, que defendeu ser um «pilar fundamental» para o crescimento económico.
Citado pela Lusa, Manuel Reis Campos defendeu que a linha de alta velocidade e o novo aeroporto de Lisboa, bem como a expansão das redes de metro, são determinantes para a competitividade do país. Estes investimentos, apontou, modernizam as redes de transporte, impulsionam a economia e criam emprego.
O responsável lembrou que a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) está abaixo do desejado face aos objetivos estabelecidos.
«É urgente acelerar eficazmente os processos de contratação pública, em todas as suas fases, de modo a garantir que os investimentos cheguem efetivamente ao terreno e sejam concluídos nos prazos definidos, sem comprometer a sua qualidade», referiu.
Reis Campos disse também que, de acordo com os Censos de 2021, é necessária uma maior aposta na reabilitação urbana, tendo em conta que um terço dos edifícios em Portugal carece de obras de conservação, verificando-se um aumento de 25,8% face a 2011.
O ministro das Infraestruturas e da Habitação salientou a necessidade de estabelecer pactos com os agentes do setor, não apenas na área das Migrações, em curso, como também no âmbito da habitação, das infraestruturas, como o aeroporto, alta velocidade, portos e da mobilidade urbana. Referiu, ainda, a vontade política do Governo na redução da taxa de IVA para 6% para um conjunto mais alargado de situações.
O período da manhã foi iniciado com a apresentação da visão geral do estudo realizado pela EY, para a AICCOPN, 'Estratégia Transformadora para o Setor da Construção em Portugal no horizonte 2030', e prosseguiu com vários temas analisados pelos diversos oradores, incidindo sobre os desafios e as oportunidades, a capacitação das empresas nas dimensões organizativas e operacionais, e terminando com um debate.
No período da tarde, estiveram em foco as perspetivas e a conclusão do estudo, bem como a temática dos fundos europeus e outros instrumentos financeiros, com destaque para a sua programação e execução, e para os desafios da fileira da Construção, tema que foi objeto da análise por distintos oradores, e da intervenção do ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel de Castro Almeida, que apresentou a visão do Governo.
A conferência foi encerrada com a mensagem do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa que, agradecendo a promoção deste debate essencial para o setor da Construção e para o desenvolvimento do País, num momento de grande relevância global, destacou a importância da cooperação e do diálogo do setor com o Governo, por forma a encontrar as melhores soluções para os desafios que enfrenta e o caminho certo para um futuro sólido e competitivo.
O presidente da AICCOPN defendeu que o setor da construção enfrenta «desafios sem precedentes» e que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) está ainda abaixo do desejado.
Para a associação, a transformação digital, a sustentabilidade, a qualificação e internacionalização de talentos são eixos estratégicos, que exigem ações concretas para garantir a competitividade do setor, que defendeu ser um «pilar fundamental» para o crescimento económico.
Citado pela Lusa, Manuel Reis Campos defendeu que a linha de alta velocidade e o novo aeroporto de Lisboa, bem como a expansão das redes de metro, são determinantes para a competitividade do país. Estes investimentos, apontou, modernizam as redes de transporte, impulsionam a economia e criam emprego.
O responsável lembrou que a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) está abaixo do desejado face aos objetivos estabelecidos.
«É urgente acelerar eficazmente os processos de contratação pública, em todas as suas fases, de modo a garantir que os investimentos cheguem efetivamente ao terreno e sejam concluídos nos prazos definidos, sem comprometer a sua qualidade», referiu.
Reis Campos disse também que, de acordo com os Censos de 2021, é necessária uma maior aposta na reabilitação urbana, tendo em conta que um terço dos edifícios em Portugal carece de obras de conservação, verificando-se um aumento de 25,8% face a 2011.
O ministro das Infraestruturas e da Habitação salientou a necessidade de estabelecer pactos com os agentes do setor, não apenas na área das Migrações, em curso, como também no âmbito da habitação, das infraestruturas, como o aeroporto, alta velocidade, portos e da mobilidade urbana. Referiu, ainda, a vontade política do Governo na redução da taxa de IVA para 6% para um conjunto mais alargado de situações.
O período da manhã foi iniciado com a apresentação da visão geral do estudo realizado pela EY, para a AICCOPN, 'Estratégia Transformadora para o Setor da Construção em Portugal no horizonte 2030', e prosseguiu com vários temas analisados pelos diversos oradores, incidindo sobre os desafios e as oportunidades, a capacitação das empresas nas dimensões organizativas e operacionais, e terminando com um debate.
No período da tarde, estiveram em foco as perspetivas e a conclusão do estudo, bem como a temática dos fundos europeus e outros instrumentos financeiros, com destaque para a sua programação e execução, e para os desafios da fileira da Construção, tema que foi objeto da análise por distintos oradores, e da intervenção do ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel de Castro Almeida, que apresentou a visão do Governo.
A conferência foi encerrada com a mensagem do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa que, agradecendo a promoção deste debate essencial para o setor da Construção e para o desenvolvimento do País, num momento de grande relevância global, destacou a importância da cooperação e do diálogo do setor com o Governo, por forma a encontrar as melhores soluções para os desafios que enfrenta e o caminho certo para um futuro sólido e competitivo.
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