Apresentado novo Plano de Ação para o Combate à Pobreza Energética 2025-2030

Observatório Nacional de Pobreza Energética reforça o combate à pobreza energética

19 de dezembro, 2025
Apresentado novo Plano de Ação para o Combate à Pobreza Energética 2025-2030
Crédito da Foto: Pixabay
O Observatório Nacional de Pobreza Energética (ONPE) apresentou o Novo Plano de Ação para o Combate à Pobreza Energética 2025-2030 (PACPE), um instrumento estratégico que concretiza os objetivos da Estratégia Nacional de Longo Prazo para o Combate à Pobreza Energética (ELPPE).
O PACPE define metas concretas até 2030 e uma visão para erradicar a pobreza energética em Portugal até 2050.

O plano visa garantir o acesso universal a serviços energéticos essenciais, promover a eficiência energética na habitação e proteger os consumidores mais vulneráveis, assegurando uma transição energética justa, coesa e inclusiva.

Metas para 2030:
  • Reduzir para 10% a população sem capacidade para manter a casa adequadamente aquecida (face aos 17,5% em 2020);
  • Melhorar a classe energética de pelo menos metade dos edifícios residenciais;
  • Aumentar para 10% a percentagem do consumo residencial proveniente de fontes renováveis;
  • Reduzir para 700 mil o número de agregados familiares cuja despesa com energia representa mais de 10% do rendimento total;
  • Diminuir para 20% a população a viver em habitações com problemas de infiltrações, humidade ou elementos apodrecidos.

O PACPE estrutura-se em quatro eixos estratégicos:
  • Sustentabilidade energética e ambiental da habitação;
  • Acesso universal a serviços energéticos essenciais;
  • Ação territorial integrada;
  • Promoção do conhecimento e atuação informada.
O investimento global previsto é de cerca de 1.389 milhões de euros, com financiamento assegurado por diversos programas nacionais e europeus. A monitorização e avaliação da execução do plano serão asseguradas pelo ONPE, garantindo transparência e acompanhamento público dos resultados.

O PACPE 2025-2030 representa um passo decisivo para garantir energia acessível, eficiente e sustentável para todos, contribuindo para a coesão social e territorial e para o cumprimento das metas nacionais e europeias de transição energética.

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