Crescimento do volume de negócios dos serviços quadruplicou em 2017

12 de fevereiro, 2018
Esta evolução fez com que o índice de volume de negócios nos serviços registasse a média a nual maisalta desde 2012, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística.

O ritmo de crescimento do volume de negócios nos serviços acelerou em 4,5 pontos percentuais, no ano passado, face a 2016, para 5,9%, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda feira.
Esta evolução fez com que o índice de volume de negócios nos serviços registasse a média anual mais alta desde 2012.

O índice terminou o ano em alta, apresentando uma variação homóloga nominal de 7,4% em dezembro, que traduz uma aceleração de 2,5 pontos percentuais face à evolução registada em novembro.

No quarto trimestre, porém, a taxa de crescimento abrandou em 0,5 pontos percentuais, face aos três meses imediatamente anteriores, para 5,5%.

Em dezembro, “as secções que mais influenciaram a variação do índice agregado foram a de comércio por grosso; reparação de veículos automóveis e motociclos e a de transportes e armazenagem, com contribuições de 5,4 pontos percentuais e 1,1 pontos percentuais, respectivamente”, refere o INE.

 Emprego, de remunerações e de horas trabalhadas desaceleram

Os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas ajustado de efeitos de calendário, continuaram a crescer em dezembro, em termos homólogos, mas de forma mais lenta do que o verificado em novembro.

Assim, o índice de emprego evoluiu 4% em dezembro, um ritmo inferior em 0,4 pontos percentuais ao registado em Novembro; o índice de remunerações desacelerou 0,5 pontos percentuais, para 4,9%; e o passo do índice de horas trabalhadas retraiu-se em 0,1 pontos percentuais, para 4,7%.

No conjunto do ano, os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas apresentaram taxas de variação médias de 3,8%, 4,0 % e 3,4%, respectivamente, que traduziram acelerações de 1,6 pontos percentuais, 1,8 e 2,9 pontos percentuais, face ao verificado em 2016.

Fonte: Jornal Económico