Setor das obras e remodelação atrai cada vez mais mulheres

Atualmente são já 14% as unidades MELOM/Querido Mudei a Casa Obras geridas por mulheres

28 de setembro, 2022
Setor das obras e remodelação atrai cada vez mais mulheres
À data da fundação da MELOM (2010), este era um setor exclusivamente masculino, com um estereótipo do homem empreiteiro bastante enraizado. Este cenário tem vindo a alterar-se ao longo da última década, à medida que o setor vai-se profissionalizando cada vez mais”, lê-se no comunicado enviado às redações.
Praticamente todas as mulheres que lideram unidades MELOM/Querido Mudei a Casa Obras provêm das áreas de arquitetura ou engenharia, embora mais recentemente se registem profissionais com formação de gestão.

Sofia Dias, engenheira civil e franchisada da Querido Mudei a Casa Obras/MELOM

Um dos exemplos é Sofia Dias, engenheira civil de formação e franchisada da marca Querido Mudei a Casa Obras. Conhecida por ter sido protagonista do programa de televisão Querido Mudei a Casa, refere que o estigma de ser mulher num mundo ainda muito visto como de homens “tende a dissipar-se na sociedade atual”. A mesma responsável refere que, nos dias que correm, ainda é um desafio diário coordenar equipas totalmente constituídas por homens, mas garante que a vontade de “inovar na área das obras e da construção” fazem valer a pena estar num mundo de grandes homens e incríveis mulheres.

Ana Amaro, também engenheira civil, que lidera uma unidade do Querido Mudei a Casa Obras em Torres Vedras, conta também a sua experiência e diz que encontrar o “parceiro certo” para esta aventura foi a cereja no topo do bolo, para concretizar a sua paixão de “transformar o velho em novo” e “conseguir captar e tornar possível o sonho de alguém”. Ana Amaro admite que tem convivido com o estigma de ser mulher, mas considera que o mais importante é a capacidade de trabalhar com seriedade e rigor. “A realidade dinâmica que vivemos atualmente obriga-nos a uma constante adaptação na forma de trabalhar”, afirma a engenheira civil para quem o mais importante é “não ter medo de ser/fazer diferente.

Fonte: www.msn.com