Compras das empresas em Portugal
Atingiram os 344,3 mil milhões de euros em 2022
20 de fevereiro, 2024
Este valor representa um crescimento de 33% face a 2019 e corresponde a 80% do volume de negócio das empresas.
Os dados são da 6ª edição do estudo da Informa D&B intitulado «A relevância das compras na economia nacional» e incide sobre cerca de 366 mil empresas comerciais, não incluindo as empresas financeiras e a Administração Pública, representando a quase totalidade do valor de compras em Portugal.
A evolução das compras nos últimos três anos acompanha o desempenho das empresas, período durante o qual quase metade do tecido (47%) viu crescer simultaneamente o volume de negócios e as compras.
Neste período, o crescimento de 33% das compras foi impulsionado por um aumento mais acentuado dos bens. A aquisição de bens em 2022 foi 36% superior a 2019, com predominância dos bens adquiridos em mercados externos, que cresceram 69% no período. A aquisição de serviços cresceu 26%, com percentagens próximas nos mercados interno e externo.
Todos os setores, exceto as Atividades imobiliárias, superam em 2022 o valor das compras que registavam em 2019, com alguns deles bastante acima da média, como as Energias e ambiente, Agricultura e outros recursos naturais, Construção e Indústrias.
Segundo Teresa Cardoso de Menezes, diretora geral da Informa D&B, «a seleção e a avaliação do risco dos fornecedores é tanto mais importante quanto o peso das compras no volume de negócios de uma empresa. O nosso estudo anual sobre a relevância das compras na nossa economia aponta tendências e identifica oportunidades para uma gestão mais avisada dos riscos relacionados com a garantia dos fornecimentos e com a solvabilidade dos fornecedores sejam eles nacionais ou internacionais».
Indústrias, Grossistas e Retalho concentraram dois terços das compras em 2022
Dois terços das compras em 2022 estão concentradas em três setores - as Indústrias, os Grossistas e o Retalho, setores cujas compras estão maioritariamente orientadas para produtos.
A presença de um número significativo de grandes empresas nestes setores, sobretudo nas Indústrias, contribui para o seu peso nas compras totais das empresas.
No seu conjunto, as empresas de grande dimensão são responsáveis por quase metade da totalidade das compras em 2022. Estas empresas correspondem apenas a 0,2% do tecido empresarial, mas representam 49% das compras. No extremo oposto, as microempresas são quase 94% do tecido empresarial e correspondem a 17% das compras.
O mercado interno absorve 73% do total das compras. A preferência pelo mercado interno verifica-se em todos os setores de atividade. Entre as compras que são feitas no exterior, dois terços têm origem nos mercados comunitários.
A evolução das compras nos últimos três anos acompanha o desempenho das empresas, período durante o qual quase metade do tecido (47%) viu crescer simultaneamente o volume de negócios e as compras.
Neste período, o crescimento de 33% das compras foi impulsionado por um aumento mais acentuado dos bens. A aquisição de bens em 2022 foi 36% superior a 2019, com predominância dos bens adquiridos em mercados externos, que cresceram 69% no período. A aquisição de serviços cresceu 26%, com percentagens próximas nos mercados interno e externo.
Todos os setores, exceto as Atividades imobiliárias, superam em 2022 o valor das compras que registavam em 2019, com alguns deles bastante acima da média, como as Energias e ambiente, Agricultura e outros recursos naturais, Construção e Indústrias.
Segundo Teresa Cardoso de Menezes, diretora geral da Informa D&B, «a seleção e a avaliação do risco dos fornecedores é tanto mais importante quanto o peso das compras no volume de negócios de uma empresa. O nosso estudo anual sobre a relevância das compras na nossa economia aponta tendências e identifica oportunidades para uma gestão mais avisada dos riscos relacionados com a garantia dos fornecimentos e com a solvabilidade dos fornecedores sejam eles nacionais ou internacionais».
Indústrias, Grossistas e Retalho concentraram dois terços das compras em 2022
Dois terços das compras em 2022 estão concentradas em três setores - as Indústrias, os Grossistas e o Retalho, setores cujas compras estão maioritariamente orientadas para produtos.
A presença de um número significativo de grandes empresas nestes setores, sobretudo nas Indústrias, contribui para o seu peso nas compras totais das empresas.
No seu conjunto, as empresas de grande dimensão são responsáveis por quase metade da totalidade das compras em 2022. Estas empresas correspondem apenas a 0,2% do tecido empresarial, mas representam 49% das compras. No extremo oposto, as microempresas são quase 94% do tecido empresarial e correspondem a 17% das compras.
O mercado interno absorve 73% do total das compras. A preferência pelo mercado interno verifica-se em todos os setores de atividade. Entre as compras que são feitas no exterior, dois terços têm origem nos mercados comunitários.
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