Preparar as infraestruturas digitais da UE para o futuro

A futura competitividade da Europa depende do caráter inovador e resiliente dessas infraestruturas. Além disso, uma conetividade rápida, segura e generalizada é crucial para podermos implantar as tecnologias que nos levarão ao mundo de amanhã. Trata-se de inovações como a telemedicina, a condução automatizada, a inteligência artificial ou os edifícios inteligentes.

As ações e recomendações propostas referem que:  

• Devemos promover uma comunidade dinâmica de inovadores europeus. Isto significa que precisamos de desenvolver mais e melhor conetividade integrada, bem como infraestruturas informáticas onde possamos trabalhar em conjunto. Deveria também ser criada uma rede para colaborar neste domínio.
• Temos de concretizar todo o potencial do mercado único digital das telecomunicações. Para o efeito, poder-se-ia ponderar a adoção de medidas que garantam uma verdadeira igualdade de condições. Devemos também repensar a aplicação e os objetivos das regras atuais. 
• Temos de avaliar e reduzir os riscos de segurança das infraestruturas críticas, como os cabos submarinos. Isto poderia ser feito através de uma caixa de ferramentas de segurança dos cabos. Mais de 99% do tráfego intercontinental de dados é efetuado através de cabos submarinos. Várias ilhas da Europa são altamente dependentes desses cabos para as comunicações intra-UE.

As ações apresentadas têm como objetivo iniciar um debate sobre propostas concretas com as partes interessadas, os Estados-membros e os parceiros que partilham as mesmas ideias sobre a forma de definir as futuras políticas da UE. A Comissão lançou uma consulta pública sobre 12 cenários, que está aberta até 30 de junho de 2024. 

Para garantir que a nossa transição digital seja bem sucedida, a UE estabeleceu objetivos específicos a atingir até 2030. A conetividade rápida, segura e generalizada é essencial para a implantação das tecnologias que nos levarão ao mundo de amanhã.