Instaladores consideram que o importante é o interesse nacional

AIPOR aceita convite para integrar Confederação da Construção e do Imobiliário

3 de novembro, 2009
A Associação dos Instaladores de Portugal (subsector da construção civil) aceitou o convite da Comissão Instaladora da Confederação Portuguesa de Construção e Imobiliário para ser um dos seus sócios fundadores.
Para a AIPOR, é neste momento de crise que a confederação é importante para estabelecer uma relação de confiança entre os vários elos da cadeia da Construção. Confiança que até agora não foi trabalhada. "O que existia até hoje era um conjunto de associações, cada uma voltada para o seu segmento, e que procurava, de acordo com os seus meios, defender os interesses do segmento que representava", refere o Presidente do Conselho Geral da Associação, António Monteiro Pinho. E acrescenta que, do ponto de vista dos instaladores, a confederação poderá obter consenso que gere representatividade junto do Poder Executivo e da Comunidade Europeia e pressionar o Instituto da Construção e do Imobiliário (InCI) no sentido de fazer funcionar o seu Conselho Consultivo. Isto porque, além da complexidade, a massa crítica do Sector é muito grande: a Construção representa cinco por cento do PIB, emprega meio milhão de pessoas e tem mais de 50 mil empresas. Números que demonstram que o sector, também no caso português, continua a ser estratégico e essencial para recuperar da crise.

Monteiro Pinho conclui que, para a AIPOR, o importante sempre foi o interesse Nacional e é desta forma que encara o convite para a Confederação, acrescentando que pela primeira vez construtores civis e instaladores técnicos especiais estão juntos, e logo num projecto a nível nacional.

As Instalações Técnicas Especiais representam mais de 23 mil empresas, empregam quase 80 mil pessoas e geram um volume de negócios de aproximadamente quatro mil milhões de euros por ano, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística