Bruxelas prevê um crescimento de 2,1% do investimento em Construção

Conheça as previsões de primavera da Comissão Europeia

7 de junho, 2023
Bruxelas prevê um crescimento de 2,1% do investimento em Construção
As previsões de primavera da Comissão Europeia, recentemente divulgadas, perspetivam um crescimento do Investimento em Construção de 2,1%, em 2023, acelerando para 2,8%, em 2024.
No entanto, as Contas Nacionais Trimestrais divulgadas, pelo INE, referentes ao 1º trimestre do ano, revelam um fraco arranque dos indicadores referentes ao setor da Construção e do Imobiliário, apurando-se um decréscimo, em termos homólogos, de 6,5% do investimento em Construção, e de 3,7% do VAB do setor.

No mercado imobiliário, o número de fogos em construções novas licenciados pelas Câmaras Municipais nos primeiros três meses de 2023 totalizou 8.742, o que corresponde a um aumento de 7,1%, face aos 8.175 alojamentos licenciados no mesmo período do ano anterior.

Note-se que este aumento do número de fogos licenciados em construções novas, revela uma maior aposta dos investidores pela construção de edifícios multifamiliares, uma vez que o número de licenças para construção de edifícios de habitação nova regista uma quebra de 13%, neste período.

No que concerne ao montante dos novos empréstimos concedidos pelas instituições financeiras a particulares para aquisição de habitação, regista-se um aumento de 9% em termos homólogos, até março, totalizando 4.531 milhões de euros.

Até ao final do mês de abril de 2023, o consumo de cimento no mercado nacional totalizou 1.246 milhares de toneladas, o que traduz uma redução de 4,1%, face ao mesmo período de 2022.

No segmento da engenharia civil, nos primeiros quatro meses de 2023, observa-se uma evolução favorável nos principais indicadores. O volume total de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos registou uma variação de 43,6%, em termos homólogos.

Quanto ao volume total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados neste período e objeto de reporte no Portal Base até ao passado dia 15 de maio, verifica-se um acréscimo de 54,7%, em termos de variação homologa temporalmente comparável.