O saldo importador representou 32% e as energias não renováveis 26%. A produção renovável teve a seguinte repartição: eólica 18,0%, hídrica 9,7%, solar fotovoltaico 7,9%, e a biomassa 5,8%. Os dados foram divulgados pela ADENE – Agência para a Energia.
Destaca-se neste mês, a continuação da elevada percentagem do saldo importador no abastecimento do consumo.
Comparativamente com o período homólogo, os principais destaques vão para as quedas da produção não renovável (-26,2%) e das eólicas (-21,0%) e para os aumentos da produção hídrica (+14,0%) e do solar fotovoltaico (+29,9%).
Consulte a infografia do consumo de energia elétrica
aqui.
Gás natural
O consumo de gás natural em setembro diminuiu 12% face ao mês homólogo.
O mercado elétrico, que corresponde ao gás natural consumido nas centrais de ciclo combinado para a produção de eletricidade, foi responsável por 40,4% do consumo, sendo os restantes 59,6% destinados ao mercado convencional.
Houve uma alteração muito significativa no que respeita ao fornecimento de gás natural face ao mês de agosto: os EUA voltaram à liderança das importações de gás natural com uma quota de mercado de 66,5%, seguindo-se a Nigéria com 30,5% e as importações provenientes das interligações com Espanha representaram 3% do aprovisionamento.
Destaca-se ainda, a continuação de cada vez menor utilização de gás natural para a produção de eletricidade (menos 26,9% face a setembro de 2022).
Consulte a infografia através
aqui.