O ruído é visto pela Organização Mundial de Saúde como um problema de saúde publica. Existem numerosos estudos que demonstram que o excesso de ruído afeta a saúde mental do ser humano [OMS,1999].
Em 1972, no Congresso do Meio Ambiente organizado pelas Nações Unidas em Estocolmo, o ruído foi pela primeira vez considerado um agente contaminante (Frees, 2006). Atualmente o ruído é considerado uma forma importante de contaminação ambiental e uma clara manifestação de má qualidade de vida. As consequências negativas da contaminação acústica ambiental, tanto de ordem fisiológica como de ordem psicológica, afetam cada vez maior número de pessoas em particular os habitantes das grandes cidades.
Por essa razão, os países mais industrializados, desenvolveram mecanismos para proteger o ser humano dos elevados níveis de ruído que por vezes está sujeito, seja no seu período de trabalho, seja nos seus períodos de descanso – incluindo quando este se encontra dentro de sua própria casa. Um desses mecanismos foi o aparecimento de leis, com o intuito de minimizar a exposição do ser humano aos ruídos ambiental, industrial e laboral; outro mecanismo foi a obrigatoriedade de se realizar um levantamento do estado ruidoso das cidades – mapas de ruído – de modo a permitir às autoridades ambientais estudar soluções adequadas para minimizar o ruido e assim melhorar o nível de vida das populações.
É sobre tudo isto que incidirá este curso, sendo que a principal competência de saída deste curso é saber avaliar um projeto de acústica de edifícios, à luz da legislação nacional sobre este assunto.
Outras competências serão ser adquiridas, tais como ser capaz de realizar ensaios de medição de índices de isolamento e avaliação de níveis sonoros, e compreender como resolver alguns problemas de isolamento sonoro e melhoria acústica de espaços interiores.
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