12% do potencial de mão de obra da UE continua por explorar
Dados são do Eurostat
6 de novembro, 2024
Em 2023, a folga no mercado de trabalho representava 12,0% da mão de obra alargada, o que significa que 27,1 milhões de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 74 anos na UE ofereciam uma oferta de mão de obra não correspondida no mercado, quer porque estavam desempregadas, subempregadas, à procura de emprego, mesmo que não estivessem imediatamente disponíveis para trabalhar, quer porque estavam imediatamente disponíveis para trabalhar, mas não o procuravam.
A folga no mercado de trabalho ajuda a compreender a quantidade de mão de obra disponível, mas não totalmente produtiva. É utilizada para analisar a dinâmica do emprego e a saúde geral de uma economia, uma vez que uma folga reduzida sugere que a economia explora de forma ótima a mão de obra fornecida.
Entre os países da UE, em 2023, a folga no mercado de trabalho era mais elevada em Espanha (20,2% da população ativa alargada), Itália (17,7%), Suécia (16,4%) e Grécia (16,3%). Por outro lado, era mais baixa na Polónia (4,8%), Malta (5,2%), Hungria (6,0%), República Checa (6,4%) e Eslovénia (6,5%).