Fim dos incentivos financeiros à instalação de caldeiras autónomas a combustíveis fósseis
Aprovado Decreto-Lei em Conselho de Ministros.
17 de janeiro, 2025
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O Conselho de Ministros de 16 de janeiro aprovou um Decreto-Lei que transpõe parcialmente a Diretiva Europeia 2024/1275, relativa ao desempenho energético dos edifícios, definindo que, a partir de 1 de janeiro de 2025, deixam de ser concedidos incentivos financeiros à instalação de caldeiras autónomas a combustíveis fósseis.
Contudo, os incentivos financeiros continuarão a existir para os sistemas de aquecimento híbridos, como os que combinam uma caldeira com uma instalação solar térmica ou uma bomba de calor.
Recorde-se que esta proposta de revisão foi aprovada, em março de 2024, pelo Parlamento Europeu, para reduzir o consumo de energia e as emissões de gases com efeito de estufa no setor dos edifícios.
A proposta de revisão da Diretiva Desempenho Energético dos Edifícios visa reduzir substancialmente as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) e o consumo de energia no setor dos edifícios da UE até 2030, e torná-lo climaticamente neutro até 2050. Pretende também renovar mais edifícios com pior desempenho do ponto de vista energético e melhorar a partilha de informações sobre o desempenho energético.
No documento estava explanado que os Estados-membros devem adotar medidas para descarbonizar os sistemas de aquecimento e eliminar progressivamente os combustíveis fósseis no aquecimento e arrefecimento, com vista a eliminar completamente as caldeiras de combustíveis fósseis até 2040.
A proibição de subvenções a caldeiras autónomas a combustíveis fósseis teve início a 1 de janeiro deste ano.