Exportações e importações aumentaram 5,1% e 3,3% em termos nominais
Dados do INE reportam a setembro
13 de novembro, 2024
Em setembro de 2024, as exportações e as importações de bens cresceram, registando variações homólogas nominais de +5,1% e +3,3%, respetivamente (-1,9% e +1,1%, pela mesma ordem, em agosto de 2024).
No mês de setembro de 2024, destacaram-se, face ao mês homólogo, os aumentos das exportações e importações de Material de transporte (+20,1% e +28,0%, respetivamente). Nas importações, salientam-se ainda o aumento dos Fornecimentos industriais (+10,7%) e o decréscimo de Combustíveis e lubrificantes (-38,4%).
Excluindo Combustíveis e lubrificantes, registaram-se acréscimos de 5,0% nas exportações e de 9,7% nas importações em setembro de 2024 (-1,5% e +1,5%, respetivamente, em agosto de 2024).
Em setembro de 2024, os índices de valor unitário (preços) registaram variações negativas, -0,5% nas exportações e -4,2% importações (+0,2% e -3,9%, respetivamente, em agosto de 2024; -4,7% e -6,9% em setembro de 2023). Excluindo os produtos petrolíferos, registaram-se decréscimos de 0,1% nas exportações e de 3,0% nas importações (+0,3% e -3,1%, respetivamente, em agosto de 2024; -1,6% e -4,5% em setembro de 2023).
O défice da balança comercial atingiu 2 371 milhões de euros em setembro de 2024, refletindo uma diminuição de 33 milhões, em termos homólogos. Excluindo Combustíveis e lubrificantes, o défice aumentou 433 milhões, para 2 054 milhões de euros.
No 3º trimestre de 2024, as exportações e as importações aumentaram, respetivamente, 9,7% e 7,0%, em termos homólogos (+6,0% e +3,6%, pela mesma ordem, no trimestre terminado em agosto de 2024), originando um aumento do défice em 30 milhões de euros, sendo este o primeiro agravamento desde o 1º trimestre de 2023. Estas variações refletem o peso das transações com vista a ou na sequência de trabalhos por encomenda, que representaram 6,9% do total das exportações e 3,1% das importações no 3º trimestre.
Excluídas as transações com esta natureza, as exportações aumentaram 5,4% e as importações cresceram 4,8%, resultando num aumento do défice em 234 milhões de euros.