Intensidade energética diminui pelo 5º ano consecutivo

Dados são do INE

26 de novembro, 2024
Intensidade energética diminui pelo 5º ano consecutivo
Em 2022, a intensidade energética da economia foi de 4,4 MJ/€, (-4,5% face a 2021), correspondendo ao resultado mais baixo da série disponível. Esta variação reflete um aumento de 2,0% da utilização de energia, inferior ao crescimento do PIB em termos reais (+ 6,8%).
A intensidade energética do setor das famílias  seguiu a mesma tendência, reduzindo-se em 4,0%, como resultado do aumento do consumo de produtos energéticos pelas famílias (+1,5%) conjugado com uma variação positiva de maior intensidade registada no consumo privado (+5,6%).

A produção de eletricidade com origem renovável diminuiu 6,1%, devido sobretudo à menor disponibilidade hídrica (-45,1%). Ainda assim, a contribuição das energias renováveis para a produção de eletricidade foi de 51,0% (segundo valor mais elevado do período 2000-2021, só ultrapassado pelo ano de 2021 com 52,9%), em resultado do efeito conjugado da eliminação da utilização de carvão, por encerramento em 2021 das duas últimas centrais de produção de eletricidade a carvão em Portugal, com o aumento de utilização de fontes renováveis, com destaque em 2022 para a energia solar (+38,7%).

Em 2021, último ano com informação disponível para a UE, Portugal foi o Estado Membro com a terceira mais baixa intensidade energética da economia.