Atividade do setor da Construção acelera no 4.º trimestre de 2024
Dados foram divulgados pela AICCOPN.
20 de fevereiro, 2025
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Crédito da Foto Freepik
Em comunicado, a AICCOPN - Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas refere que a recente divulgação da estimativa rápida do PIB referente ao 4.º trimestre de 2024, pelo INE, indica uma aceleração da atividade económica, com um crescimento de 2,7%, valor superior em 0,7 pontos percentuais ao registado no trimestre anterior.
No setor da construção, diversos indicadores setoriais também apontam para um aumento da atividade nos últimos meses do ano. «No 4º trimestre de 2024 o consumo de cimento no território nacional registou um crescimento homólogo de 9,9%, impulsionando o consumo total de 2024 para cerca de 4.074 milhares de
toneladas, o que representa um aumento de 4,3% face a 2023», afirma a associação.
No que diz respeito ao licenciamento municipal, nos primeiros onze meses de 2024, registou-se um aumento homólogo de 6,6% nos edifícios novos, de 5,2% nas obras de reabilitação e demolição e de 3,8% no número de fogos licenciados em construções novas. «Este desempenho, importa referir, reflete uma recuperação gradual, que se tem intensificado nos últimos meses de 2024», acrescenta a nota.
Relativamente à avaliação bancária na habitação, o ano de 2024 terminou com uma valorização média anual de 8,5%, em resultado de variações de 8,3% nos apartamentos e de 8,7% nas moradias, face a 2023.
No segmento das obras públicas, no ano de 2024 registou-se um crescimento significativo, quer no que concerne aos concursos de empreitadas de obras públicas abertos, quer relativamente aos contratos de empreitadas de obras públicas, objeto de celebração e registo no Portal Base.
Em 2024, o volume total de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos registou um aumento de 39%, para 8.376 milhões de euros. Relativamente ao volume total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados e objeto de reporte no Portal Base, o mesmo situou-se em 4.891 milhões de euros, o que representa uma subida de 32%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.