Sines acolhe fábrica de baterias de lítio

Investimento ronda os dois mil milhões de euros.

25 de fevereiro, 2025
Sines acolhe fábrica de baterias de lítio
Crédito da Foto: André Moreira
O ministro da Economia, Pedro Reis, esteve presente na cerimónia de lançamento do projeto de uma nova fábrica de baterias de lítio em Sines da CALB, que decorreu a 24 de fevereiro. O investimento de cerca de dois mil milhões de euros permitirá criar 1 800 empregos diretos e terá um impacto significativo na economia portuguesa.
Este investimento, que foi reconhecido como Projeto de Interesse Nacional (PIN), «contribuirá para o futuro da energia verde no país e colocará Portugal na vanguarda da produção de baterias para veículos elétricos na Europa e sistemas de armazenamento de energia (BESS)», assinala o Governo em comunicado.

Na mesma nota, pode ler-se que, «num contexto de transformação e transição do setor automóvel à escala europeia e mundial, este investimento vem dotar Portugal de competências e know how na cadeia de valor dos veículos elétricos».

«Para além do impacto de um mega-investimento desta dimensão e alcance, o projeto hoje anunciado coloca a economia portuguesa na linha da frente das novas tecnologias de armazenamento e no coração da reindustrialização estratégica europeia», afirmou o ministro da Economia, Pedro Reis.

Assim que estiver operacional, a fábrica de última geração de baterias de lítio em Sines terá capacidade de produção de 15 GWh de armazenamento de energia.

A CALB prevê que a fábrica esteja totalmente operacional em 2028, com o início da construção programado ainda para este ano de 2025.

A CALB é uma empresa de tecnologia especializada no desenvolvimento e fabrico de baterias avançadas de iões de lítio. Focada em soluções de armazenamento de energia para veículos elétricos, sistemas de energias renováveis e aplicações industriais.

Este é mais um investimento que se irá somar aos 420 milhões de euros já contratualizados pelo ministério da Economia, através da Agência para o Investimento e o Comércio Externo de Portugal (AICEP), em 2024 e que levarão à criação mais de mil postos de trabalho em várias áreas de atividade, tais como setor automóvel, semicondutores, tecnologias da informação, plásticos, madeira e indústria farmacêutica, adianta o Executivo.