DGEG publica Fatura Energética Portuguesa 2024
Documento está disponível no site da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG)
6 de maio, 2025
Crédito da Foto: Freepik
A Fatura Energética Portuguesa é uma publicação anual, com informação de preços, quantidades de importação e exportação por origem, do crude, produtos derivados do petróleo, carvão, gás natural, eletricidade e biomassa, visando, entre outros aspetos, o apuramento da nossa dependência energética face ao exterior, bem como o peso do saldo importador na Balança de Mercadorias FOB e no PIB.
Segundo o documento, «em 2024, o saldo importador de produtos energéticos foi de 5 747 milhões de euros, o que face a 2023, representou uma redução de 15,6% em euros e de 14,8% em dólares».
Em 2024, o saldo importador de produtos energéticos fixou-se em 5 747 milhões de euros. «A tendência de redução do valor das importações manteve-se, com uma diminuição de 4,3% face a 2023. Em contrapartida, o valor das exportações aumentou 10,4%, contribuindo para a continuação da trajetória de melhoria no saldo energético. Este movimento resultou, face ao ano anterior, numa redução do saldo importador de 15,6% em euros e de 14,8% em dólares», lê-se no documento.
No que respeita às importações, na agregação do petróleo bruto e dos produtos refinados, o petróleo bruto, que representa o maior peso em volume e em valor, registou um aumento em 2024 de 14,3% em volume e 13,5% em valor (em euros), refletindo um maior consumo.
Por sua vez, os produtos refinados apresentaram um comportamento oposto, redução em volume e valor (10,5% e 18,4%, em euros, respetivamente). A eletricidade registou aumentos na quantidade de energia, tanto em 2023 como em 2024, mas uma redução em valor (-13,7%, em euros), «o que indica uma queda acentuada nos preços da eletricidade importada», adianta o documento.
Já as importações de gás natural e biomassa diminuíram quer em volume, quer em valor.
Os biocombustíveis, por outro lado, registaram um crescimento em volume e valor. Quanto às exportações totais, estas diminuíram de 2022 para 2023, mas registaram um crescimento de 10,4% em 2024 (em euros), com destaque para o forte aumento das (re)exportações de gás natural, em 22% em volume e 14,5% em valor (em euros).
Seguiram-se os produtos refinados, com crescimentos de 15,2% em volume e 13,9% em valor (em euros). A eletricidade aumentou significativamente em volume (+35,3%), mas registou uma redução expressiva em valor (-25,2%, em euros). Os biocombustíveis e a biomassa mantiveram um peso reduzido no conjunto das exportações. A cotação do Brent registou uma ligeira descida de 2,6% (em euros) face a 2023, contribuindo também para a melhoria do saldo importador.
O peso do saldo importador de produtos energéticos na balança de mercadorias FOB diminuiu 3,9 p.p em relação ao ano anterior (21% em 2024 face a 24,9% em 2023). O peso das importações de produtos energéticos no total da balança de mercadorias diminuiu 0,7 p.p., enquanto o das exportações aumentou 0,5 p.p., comparativamente a 2023.
O peso do saldo importador de produtos energéticos no PIB a preços de mercado registou uma diminuição de 0,5 p.p face a 2023.
Aceda aqui à publicação.
Em 2024, o saldo importador de produtos energéticos fixou-se em 5 747 milhões de euros. «A tendência de redução do valor das importações manteve-se, com uma diminuição de 4,3% face a 2023. Em contrapartida, o valor das exportações aumentou 10,4%, contribuindo para a continuação da trajetória de melhoria no saldo energético. Este movimento resultou, face ao ano anterior, numa redução do saldo importador de 15,6% em euros e de 14,8% em dólares», lê-se no documento.
No que respeita às importações, na agregação do petróleo bruto e dos produtos refinados, o petróleo bruto, que representa o maior peso em volume e em valor, registou um aumento em 2024 de 14,3% em volume e 13,5% em valor (em euros), refletindo um maior consumo.
Por sua vez, os produtos refinados apresentaram um comportamento oposto, redução em volume e valor (10,5% e 18,4%, em euros, respetivamente). A eletricidade registou aumentos na quantidade de energia, tanto em 2023 como em 2024, mas uma redução em valor (-13,7%, em euros), «o que indica uma queda acentuada nos preços da eletricidade importada», adianta o documento.
Já as importações de gás natural e biomassa diminuíram quer em volume, quer em valor.
Os biocombustíveis, por outro lado, registaram um crescimento em volume e valor. Quanto às exportações totais, estas diminuíram de 2022 para 2023, mas registaram um crescimento de 10,4% em 2024 (em euros), com destaque para o forte aumento das (re)exportações de gás natural, em 22% em volume e 14,5% em valor (em euros).
Seguiram-se os produtos refinados, com crescimentos de 15,2% em volume e 13,9% em valor (em euros). A eletricidade aumentou significativamente em volume (+35,3%), mas registou uma redução expressiva em valor (-25,2%, em euros). Os biocombustíveis e a biomassa mantiveram um peso reduzido no conjunto das exportações. A cotação do Brent registou uma ligeira descida de 2,6% (em euros) face a 2023, contribuindo também para a melhoria do saldo importador.
O peso do saldo importador de produtos energéticos na balança de mercadorias FOB diminuiu 3,9 p.p em relação ao ano anterior (21% em 2024 face a 24,9% em 2023). O peso das importações de produtos energéticos no total da balança de mercadorias diminuiu 0,7 p.p., enquanto o das exportações aumentou 0,5 p.p., comparativamente a 2023.
O peso do saldo importador de produtos energéticos no PIB a preços de mercado registou uma diminuição de 0,5 p.p face a 2023.
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