Indicador de confiança dos consumidores aumenta

Dados são do INE e reportam a julho de 2025

1 de agosto, 2025
Indicador de confiança dos consumidores aumenta
Crédito da Foto: Freepik
O indicador de confiança dos Consumidores aumentou em julho, após ter estabilizado no mês anterior, indica o INE. «A evolução observada no último mês resultou do contributo positivo das perspetivas sobre a evolução futura da situação financeira do agregado familiar, da situação económica do país e da realização de compras importantes por parte das famílias. Em sentido contrário, as opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar registaram um contributo negativo», refere o Instituto em nota.
Os saldos das opiniões dos Consumidores sobre a evolução passada e das expectativas sobre a evolução futura dos preços aumentaram em julho, após as diminuições observadas em maio e junho.

Já o indicador de clima económico estabilizou em julho, suspendendo o movimento ascendente observado nos três meses anteriores. Os indicadores de confiança diminuíram nos Serviços e na Construção e Obras Públicas, tendo aumentado na Indústria Transformadora e no Comércio.

O indicador de confiança dos Serviços diminuiu em julho, após ter aumentado em maio e junho, verificando-se contributos negativos dos saldos das apreciações sobre a atividade da empresa e das perspetivas relativas à evolução da procura, tendo as opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas contribuído positivamente.

O indicador de confiança da Construção e Obras Públicas também diminuiu no último mês, após ter aumentado em maio e junho, refletindo o contributo negativo das duas componentes, perspetivas de emprego e apreciações sobre a carteira de encomendas.

Na Indústria Transformadora, o indicador de confiança aumentou entre fevereiro e julho, tendo as opiniões sobre a evolução da procura global e as perspetivas de produção contribuído positivamente para a evolução do indicador. O indicador de confiança do Comércio também aumentou, após ter diminuído nos últimos quatro meses, refletindo os contributos positivos das opiniões sobre o volume de vendas e das apreciações sobre o volume de stocks atual.

O saldo de respostas das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda diminuiu nos últimos dois meses nos setores dos Serviços e do Comércio, tendo aumentado em julho no setor da Construção e Obras Públicas e, expressivamente, no setor da Indústria Transformadora.