Investimento em Construção com perspetivas de aceleração
Dados são da AICCOPN e constam do seu Boletim da Construção
9 de junho, 2025
Crédito da Foto: Freepik
Em comunicado, a AICCOPN - Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas salientam que, no primeiro trimestre de 2025, os dados das Contas Nacionais Trimestrais publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmaram uma trajetória de crescimento sólida no setor da Construção e do Imobiliário.
O Valor Acrescentado Bruto (VAB) da Construção aumentou 0,4% em termos homólogos e o Investimento em Construção cresceu 2,6%, «evidenciando a importância desta atividade no contexto dos investimentos públicos e privados em curso», lê-se no boletim. Neste enquadramento, as Previsões de Primavera da Comissão Europeia, recentemente divulgadas, apontam para uma revisão em alta do Investimento em Construção, com um crescimento estimado de 4,9% em 2025, face aos 2,4% anteriormente projetados, mantendo-se a tendência de aceleração para 2026, com uma previsão de 5,1%.
Este reforço do investimento foi acompanhado por sinais claros de dinamismo no mercado imobiliário. Nos primeiros três meses de 2025, o licenciamento municipal de obras de construção nova e de reabilitação urbana registou um aumento significativo da área licenciada: +29,8% nos edifícios habitacionais e +11,7% nos edifícios não residenciais. Também o número de fogos licenciados em construções novas cresceu 30,5%, totalizando 9.804 alojamentos, face aos 7.511 registados no mesmo período de 2024.
Em linha com este crescimento da oferta projetada, destaca-se um aumento da procura, confirmada pelos dados do crédito à habitação. Entre janeiro e março de 2025, o montante concedido, excluindo renegociações, atingiu 5.235 milhões de euros, traduzindo um aumento homólogo de 41%, evidenciando uma maior capacidade de financiamento das famílias.
No segmento das obras públicas, verifica-se também uma evolução positiva. Até ao final de abril, os contratos celebrados ascenderam a 4.310 milhões de euros, refletindo uma variação de -4% face a 2024, mas representando uma melhoria expressiva face ao recuo de -33% registado até março. Este resultado foi impulsionado, em grande medida, pelo lançamento do concurso da Linha Violeta do Metropolitano de Lisboa, com um valor base de 600 milhões de euros. Quanto aos contratos efetivamente celebrados e registados no Portal Base, foram contabilizados 3.933 contratos, num total de 1.781 milhões de euros, o que corresponde a variações homólogas de +36% em número e +68% em valor e a um reforço da tendência de aceleração da execução de projetos públicos.
Este reforço do investimento foi acompanhado por sinais claros de dinamismo no mercado imobiliário. Nos primeiros três meses de 2025, o licenciamento municipal de obras de construção nova e de reabilitação urbana registou um aumento significativo da área licenciada: +29,8% nos edifícios habitacionais e +11,7% nos edifícios não residenciais. Também o número de fogos licenciados em construções novas cresceu 30,5%, totalizando 9.804 alojamentos, face aos 7.511 registados no mesmo período de 2024.
Em linha com este crescimento da oferta projetada, destaca-se um aumento da procura, confirmada pelos dados do crédito à habitação. Entre janeiro e março de 2025, o montante concedido, excluindo renegociações, atingiu 5.235 milhões de euros, traduzindo um aumento homólogo de 41%, evidenciando uma maior capacidade de financiamento das famílias.
No segmento das obras públicas, verifica-se também uma evolução positiva. Até ao final de abril, os contratos celebrados ascenderam a 4.310 milhões de euros, refletindo uma variação de -4% face a 2024, mas representando uma melhoria expressiva face ao recuo de -33% registado até março. Este resultado foi impulsionado, em grande medida, pelo lançamento do concurso da Linha Violeta do Metropolitano de Lisboa, com um valor base de 600 milhões de euros. Quanto aos contratos efetivamente celebrados e registados no Portal Base, foram contabilizados 3.933 contratos, num total de 1.781 milhões de euros, o que corresponde a variações homólogas de +36% em número e +68% em valor e a um reforço da tendência de aceleração da execução de projetos públicos.
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