Portugal entre os países europeus com maior incorporação renovável
No acumulado do ano, Portugal é o 3.º país da Europa com maior peso de renováveis, com 81% de incorporação entre janeiro e maio
12 de junho, 2025
Crédito da Foto: Pixabay
O Boletim Eletricidade Renovável da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) revela que, durante o mês de maio, 75,8% da eletricidade produzida em Portugal Continental teve origem em fontes renováveis, totalizando 3 179 GWh.
O mês que se seguiu ao apagão ibérico de 28 de abril trouxe também um aumento na geração nacional de eletricidade de 20,6% face a maio do ano passado. Em destaque no pódio da produção, a tecnologia hídrica com 36,3% da produção, a eólica com 17,5%, e a solar com 16,6%.
No acumulado de janeiro a maio, a incorporação renovável foi de 81,0%, colocando Portugal como o terceiro país da Europa (dos mercados analisados) com maior peso de fontes limpas na produção de eletricidade, atrás apenas da Noruega (97,4%) e da Dinamarca (85,2%). A nível europeu, a hidroelétrica foi a tecnologia renovável mais expressiva, seguida da eólica onshore e da solar, que continua a ganhar relevância.
Durante os primeiros cinco meses do ano, a produção renovável evitou a emissão de 4,9 MtCO2eq. O setor eletroprodutor emitiu um total de 0,99 MtCO2eq, com um valor médio de 43,9 gCO2eq/kWh. O preço médio do CO2 no Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE) fixou-se nos 70,9 €/tCO2, um acréscimo de 12,9% face ao ano anterior, indica a APREN, em comunicado.
Ao nível dos preços, entre janeiro e maio, o preço médio horário registado no MIBEL em Portugal foi de 61,12 €/MWh. Foram contabilizadas 1 171 horas não consecutivas em que a geração renovável foi suficiente para satisfazer integralmente o consumo de eletricidade em Portugal Continental, com um preço médio de 57,8 €/MWh nessas horas.
Até ao final de maio, Portugal registou um saldo importador de eletricidade de 1 437 GWh, resultante de 4 006 GWh importados e 2 569 GWh exportados. No mês em análise, o valor das importações correspondeu a 6,6% do consumo elétrico nacional.
A produção em regime especial (PRE) - composta maioritariamente por fontes renováveis - permitiu uma poupança acumulada de 3 951 milhões de euros entre 1 de janeiro e 31 de maio de 2025, por via da ordem de mérito no mercado grossista.
No acumulado de janeiro a maio, a incorporação renovável foi de 81,0%, colocando Portugal como o terceiro país da Europa (dos mercados analisados) com maior peso de fontes limpas na produção de eletricidade, atrás apenas da Noruega (97,4%) e da Dinamarca (85,2%). A nível europeu, a hidroelétrica foi a tecnologia renovável mais expressiva, seguida da eólica onshore e da solar, que continua a ganhar relevância.
Durante os primeiros cinco meses do ano, a produção renovável evitou a emissão de 4,9 MtCO2eq. O setor eletroprodutor emitiu um total de 0,99 MtCO2eq, com um valor médio de 43,9 gCO2eq/kWh. O preço médio do CO2 no Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE) fixou-se nos 70,9 €/tCO2, um acréscimo de 12,9% face ao ano anterior, indica a APREN, em comunicado.
Ao nível dos preços, entre janeiro e maio, o preço médio horário registado no MIBEL em Portugal foi de 61,12 €/MWh. Foram contabilizadas 1 171 horas não consecutivas em que a geração renovável foi suficiente para satisfazer integralmente o consumo de eletricidade em Portugal Continental, com um preço médio de 57,8 €/MWh nessas horas.
Até ao final de maio, Portugal registou um saldo importador de eletricidade de 1 437 GWh, resultante de 4 006 GWh importados e 2 569 GWh exportados. No mês em análise, o valor das importações correspondeu a 6,6% do consumo elétrico nacional.
A produção em regime especial (PRE) - composta maioritariamente por fontes renováveis - permitiu uma poupança acumulada de 3 951 milhões de euros entre 1 de janeiro e 31 de maio de 2025, por via da ordem de mérito no mercado grossista.
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