A eficiência energética como pilar de segurança e soberania
Portugal marcou presença na 10.ª Conferência Global Anual sobre Eficiência Energética, organizada pela Agência Internacional de Energia (IEA).
13 de junho, 2025
Crédito da Foto: Freepik
O nosso País esteve representado através da intervenção de Nelson Lage, Presidente da ADENE, que participou em representação da Ministra do Ambiente e da Energia no Painel Ministerial de Alto Nível.
A sessão, presidida pelo Diretor Executivo da IEA, Fatih Birol, e pelo Comissário Europeu da Energia, Dan Jørgensen, reuniu ministros e representantes de governos de todo o mundo para debater o papel da eficiência energética na construção de sistemas energéticos mais resilientes, acessíveis e sustentáveis.
Na sua intervenção, Nelson Lage sublinhou a urgência de responder às vulnerabilidades estruturais dos sistemas energéticos, alertando que o recente apagão que afetou a Península Ibérica, «mais do que uma falha técnica, foi um alerta claro para a necessidade de reforçar a resiliência das redes energéticas, não só em Portugal, mas em toda a Europa».
Nelson Lage destacou ainda que Portugal está a fazer um caminho consistente e sustentável no reforço do seu compromisso com as energias renováveis e com a eficiência energética, ao afirmar que «nos primeiros cinco meses de 2025, 81,5% da eletricidade consumida teve origem em fontes renováveis, e que Portugal triplicou a produção em regime de autoconsumo, o que nos posiciona como um destino atrativo para o investimento orientado para o consumidor».
Destacando o papel dos cidadãos na transição energética, o Presidente da ADENE, defendeu que a eficiência energética deve ser acompanhada por uma aposta firme na literacia energética, como condição essencial para uma transição justa e inclusiva. «A literacia energética deve ser tratada como a alfabetização foi no século passado, ou seja, uma prioridade de política pública com impacto direto na vida das pessoas. Mas não chega. Precisamos também de redes mais interligadas, que reforcem a coesão energética da Europa e nos preparem melhor para enfrentar eventos extremos», afirmou Nelson Lage.
Na sua intervenção, Nelson Lage sublinhou a urgência de responder às vulnerabilidades estruturais dos sistemas energéticos, alertando que o recente apagão que afetou a Península Ibérica, «mais do que uma falha técnica, foi um alerta claro para a necessidade de reforçar a resiliência das redes energéticas, não só em Portugal, mas em toda a Europa».
Nelson Lage destacou ainda que Portugal está a fazer um caminho consistente e sustentável no reforço do seu compromisso com as energias renováveis e com a eficiência energética, ao afirmar que «nos primeiros cinco meses de 2025, 81,5% da eletricidade consumida teve origem em fontes renováveis, e que Portugal triplicou a produção em regime de autoconsumo, o que nos posiciona como um destino atrativo para o investimento orientado para o consumidor».
Destacando o papel dos cidadãos na transição energética, o Presidente da ADENE, defendeu que a eficiência energética deve ser acompanhada por uma aposta firme na literacia energética, como condição essencial para uma transição justa e inclusiva. «A literacia energética deve ser tratada como a alfabetização foi no século passado, ou seja, uma prioridade de política pública com impacto direto na vida das pessoas. Mas não chega. Precisamos também de redes mais interligadas, que reforcem a coesão energética da Europa e nos preparem melhor para enfrentar eventos extremos», afirmou Nelson Lage.
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