Construção e habitação 2024

INE destaca: crescimento generalizado no licenciamento, avaliações, preços e rendas

22 de julho, 2025
Construção e habitação 2024
Crédito da Foto: Pixabay
Em 2024, foram licenciados 25 470 edifícios em Portugal, o que representa um aumento de 7,2% em relação ao ano anterior (-6,9% em 2023). No mesmo período, foram licenciados 41 851 fogos, um acréscimo de 5,4% face a 2023 (39 708 fogos; +0,7%), indicam as estatísticas de Construção e Habitação de 2024, publicadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Dos fogos licenciados, 34 637 eram construções novas para habitação familiar, correspondendo a um aumento de 4,7% em relação ao ano anterior (33 079; + 3,9%). Estima-se que tenham sido concluídos 17 380 edifícios, um crescimento de 1,6% em relação ao ano anterior (-0,2% em 2023, com 17 111 edifícios). Foram também concluídos 28 494 fogos no país, um acréscimo de 6,8% face ao ano anterior (+7,0% em 2023; 26 671 fogos).

Em 2024, transacionaram-se 156 325 alojamentos, um aumento de 14,5% relativamente a 2023. As habitações transacionadas totalizaram 33,8 mil milhões de euros, correspondendo ao valor mais elevado da série iniciada em 2009 e a um crescimento de 20,8% relativamente a 2023. No mesmo ano os peritos ao serviço das instituições bancárias realizaram aproximadamente 140 000 avaliações bancárias no âmbito da concessão de crédito à habitação, tratando-se do maior registo desde 2009, um aumento de 32,1% face a 2023, indica o INE.

O preço mediano de alojamentos familiares em Portugal foi 1 777 €/m2, tendo aumentado 10,3% relativamente ao ano anterior. O preço mediano da habitação manteve-se acima do valor nacional nas sub-regiões da Grande Lisboa (2 939 €/m2), Algarve (2 752 €/m2), Região Autónoma da Madeira (2 395 €/m2), Península de Setúbal (2 117 €/m2) e Área Metropolitana do Porto (1 986 €/m2). A renda mediana dos 98 657 novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares em Portugal atingiu 7,97 €/m2, tendo aumentado 10,5% em relação ao período homólogo. Também se verificou um aumento de 4,3% no número de novos contratos celebrados relativamente ao ano anterior.