De caráter gratuito, este curso é promovido pela Endesa, em parceria com a ISQ Academy, e tem como objetivo promover o desenvolvimento económico e a criação de emprego da região de implantação do projeto de Transição Justa do Pego.
O curso tem a duração de 150 horas e visa capacitar 25 pessoas por edição na área das instalações elétricas e fotovoltaicas, tendo prioridade os residentes, pessoas em situação de desemprego e mulheres.
De acordo com os organizadores, estão previstas 8 edições (duas em 2023, quatro em 2024 e duas em 2025).
Para esta primeira edição – que decorre entre 21 de junho e 18 de julho – as inscrições decorrem até dia 19 de junho e o curso irá decorrer nas instalações da Junta de Freguesia do Pego, concelho de Abrantes.
Inscrições
aqui.
Programa formativo
- Eletricidade Geral – Fundamentos (30h)
- Instalações Elétricas e Fotovoltaicas – Regras Técnicas (30h)
- Tecnologia Fotovoltaica (PV) e Aplicações (70h)
- Saúde e segurança em instalações elétricas (20h)
Componente teórica (T): 80h; Componente prática (P): 70h.
Os candidatos selecionados terão acesso a uma formação teórica e prática, que os vai capacitar e preparar para enfrentar os desafios do setor energético.
Formação no âmbito do Projeto de Transição Justa do Pego
O Plano de Formação da Endesa reafirma o compromisso da empresa em impulsionar o desenvolvimento económico e social da Região de implantação do Projeto de Transição Justa do Pego.
Com este curso, a Endesa oferece uma oportunidade de aprendizagem de alta qualidade, capacitando os participantes com conhecimento, teórico e prático, essenciais no setor de instalações elétricas e fotovoltaicas.
Os candidatos que completarem com sucesso o curso receberão uma certificação profissional, certificada pela Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), reconhecendo as suas competências e formação na área das instalações elétricas e fotovoltaicas.
Plano Global de Formação da Endesa
A proposta apresentada pela Endesa inclui um projeto de formação e de desenvolvimento social e económico para a Região.
A Endesa elaborou um Plano Global de formação, que permitirá a reciclagem profissional, abrindo também a possibilidade de futuros empregos para os desempregados da Região. Este Plano Global de Formação inclui cursos que vão desde a construção e instalação de centrais solares, à operação e manutenção de centrais renováveis.
Adicionalmente, inclui atividades do setor primário, uma vez que estas vão passar a fazer parte da atividade de todas as instalações da Endesa, que vão integrar agricultura ou Apicultura entre os painéis. Também estão incluídos cursos de competências transversais, na área de gestão e tecnologia.
As iniciativas do Plano Global de Formação destinam-se principalmente aos habitantes da Região de implantação do Projeto de Transição Justa do Pego, sendo dada prioridade de acesso a residentes, pessoas em situação de desemprego e mulheres.
Esta formação é essencial na abordagem aos novos projetos de energias renováveis da Endesa na Região, pois será necessária mão-de-obra qualificada. A Endesa compromete-se a criar 75 postos de trabalho diretos permanentes, recorrendo prioritariamente a mão-de-obra de antigos trabalhadores da Central do Pego.
O projeto da Endesa
A Endesa obteve em 2022, um direito de ligação à Rede Elétrica de Serviço Público (RESP) de 224 MVA para a instalação de 365 MWp de energia solar, 264 MW de energia eólica, com armazenamento integrado de 168,6 MW e um eletrolisador de 500 kW para a produção de hidrogénio verde.
Situado na Região de implantação do Projeto de Transição Justa do Pego, trata-se de um projeto economicamente sustentável que não depende de subsídios externos, e que representa um investimento da Endesa de 600 milhões de euros, refere a nota da empresa.
O projeto da Endesa foi concebido desde o início como uma colaboração com a Região de implantação do Projeto de Transição Justa do Pego e com os trabalhadores envolvidos no encerramento da central a carvão do Pego, pelo que a proposta apresentada inclui um Plano Global de formação e de desenvolvimento social e económico para a Região.
Segundo a Endesa, a Região de implantação do Projeto de Transição Justa do Pego será convertida num espaço para a biodiversidade, onde os projetos tecnológicos serão hibridizados com os setores primário e secundário, uma aposta da Endesa na qual a empresa tem trabalhado há vários anos noutras instalações e que têm demonstrado a sua viabilidade.
Esta Criação de Valor Partilhado ou CSV (Creating Shared Value) com que a Endesa trabalha em todos os seus projetos visa maximizar o seu valor para a comunidade envolvente através de um conjunto de iniciativas que são construídas através de um processo participativo com os agentes locais. O que torna o projeto da Endesa em Abrantes único é precisamente o envolvimento das PME locais que vão desenvolver o seu modelo de negócio na Região, com projetos específicos, conclui a nota da Endesa.