Ferramentas para gestão da rede elétrica do futuro
Soluções em código aberto desenvolvidas no âmbito do «ATTEST» respondem, em tempo real, às necessidades dos consumidores
7 de dezembro, 2023
Ao longo de três anos, a equipa do projeto europeu «ATTEST - Advanced Tools Towards cost-efficient decarbonisation of future reliable Energy SysTems», liderado pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), dedicou-se ao estudo e desenvolvimento de soluções para o planeamento e a operação das infraestruturas da rede de transporte e distribuição energética.
Os resultados estão agora materializados num conjunto de 12 ferramentas de otimização, que estão disponíveis para produtores, comercializadores e operadores das redes de energia.
Divididas em três módulos - planeamento, operação e gestão de ativos - as ferramentas, desenhadas para operar de forma integrada, apresentam algoritmos que privilegiam as tecnologias “limpas” ou de baixa emissão.
Portugal, Espanha, Reino Unido e Croácia são os quatro países envolvidos na recolha e análise de dados das redes de energia, que permitirão apoiar os processos de decisão associados ao planeamento operacional e reforço de infraestruturas.
«As ferramentas de planeamento permitem, por exemplo, estudar a evolução do consumo e de microprodução fotovoltaica em redes reais até 2050», explica Filipe Joel Soares, investigador do INESC TEC e coordenador do projeto, adiantando que, desse modo, será «possível decidir qual a forma mais económica de reforçar a rede para que não existam problemas técnicos e possam ser mantidos os padrões de qualidade de serviço estipulados».
A aplicação destas ferramentas é garantia de uma resposta efetiva em diferentes horizontes temporais, incluindo em tempo real, às necessidades dos consumidores finais, assegurando uma melhor gestão e consequente redução de custos.
«Estas ferramentas trarão benefícios para os consumidores finais, ainda que de forma indireta, uma vez que contribuem para uma diminuição geral da poluição ambiental e para a melhor utilização dos ativos da rede elétrica, que se reflete numa diminuição da fatura de energia elétrica», explica Filipe Joel Soares.
Para além disso, adianta: «permitirão abordar e solucionar desafios que as redes de energia vão enfrentar no seu processo de descarbonização, nomeadamente o aumento da procura resultante da eletrificação em diversos setores, a crescente integração de equipamentos de produção de eletricidade e gases renováveis e o previsível crescimento de dispositivos de armazenamento».
As 12 ferramentas estão disponíveis em código aberto e, na Croácia, estão já a ser levadas a cabo demonstrações na rede de transporte e distribuição.
O projeto é liderado pelo INESC TEC e, para além de Portugal, conta com parceiros como: a Universidade de Manchester (Reino Unido), o Instituto Luxemburguês de Ciência e Tecnologia, a Universidade Pontifícia de Comillas (Espanha), a Softlab (Itália), o Centro de Inovação Nikola Tesla, o HEP – Operador da rede de distribuição, o HOPS – Operador da rede de transporte e a KONCAR Digital (Croácia).
O «ATTEST» foi financiado em cerca de 4 milhões de euros, ao abrigo do programa de investigação e desenvolvimento da União Europeia Horizonte 2020.
Divididas em três módulos - planeamento, operação e gestão de ativos - as ferramentas, desenhadas para operar de forma integrada, apresentam algoritmos que privilegiam as tecnologias “limpas” ou de baixa emissão.
Portugal, Espanha, Reino Unido e Croácia são os quatro países envolvidos na recolha e análise de dados das redes de energia, que permitirão apoiar os processos de decisão associados ao planeamento operacional e reforço de infraestruturas.
«As ferramentas de planeamento permitem, por exemplo, estudar a evolução do consumo e de microprodução fotovoltaica em redes reais até 2050», explica Filipe Joel Soares, investigador do INESC TEC e coordenador do projeto, adiantando que, desse modo, será «possível decidir qual a forma mais económica de reforçar a rede para que não existam problemas técnicos e possam ser mantidos os padrões de qualidade de serviço estipulados».
A aplicação destas ferramentas é garantia de uma resposta efetiva em diferentes horizontes temporais, incluindo em tempo real, às necessidades dos consumidores finais, assegurando uma melhor gestão e consequente redução de custos.
«Estas ferramentas trarão benefícios para os consumidores finais, ainda que de forma indireta, uma vez que contribuem para uma diminuição geral da poluição ambiental e para a melhor utilização dos ativos da rede elétrica, que se reflete numa diminuição da fatura de energia elétrica», explica Filipe Joel Soares.
Para além disso, adianta: «permitirão abordar e solucionar desafios que as redes de energia vão enfrentar no seu processo de descarbonização, nomeadamente o aumento da procura resultante da eletrificação em diversos setores, a crescente integração de equipamentos de produção de eletricidade e gases renováveis e o previsível crescimento de dispositivos de armazenamento».
As 12 ferramentas estão disponíveis em código aberto e, na Croácia, estão já a ser levadas a cabo demonstrações na rede de transporte e distribuição.
O projeto é liderado pelo INESC TEC e, para além de Portugal, conta com parceiros como: a Universidade de Manchester (Reino Unido), o Instituto Luxemburguês de Ciência e Tecnologia, a Universidade Pontifícia de Comillas (Espanha), a Softlab (Itália), o Centro de Inovação Nikola Tesla, o HEP – Operador da rede de distribuição, o HOPS – Operador da rede de transporte e a KONCAR Digital (Croácia).
O «ATTEST» foi financiado em cerca de 4 milhões de euros, ao abrigo do programa de investigação e desenvolvimento da União Europeia Horizonte 2020.
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