Num momento em que Portugal enfrenta uma profunda transformação digital, à escala global, decorrente de uma conectividade em rede sem precedentes, assente na internet, na crescente utilização da Inteligência Artificial e no surgimento de tecnologias emergentes, o Colégio de Eletrotecnia da Ordem dos Engenheiros (OE) tomou a iniciativa de promover um debate entre os membros do Colégio, reunindo, para esse efeito, um painel de reputados especialistas.
«Perante situações disruptivas, de larga escala e grande impacto, importa sublinhar que a capacidade nacional de resposta a incidentes de segurança da informação e a ciberataques, depende, cada vez mais, da capacidade de inovação, do desenvolvimento de políticas e do cumprimento eficaz de normas associadas à segurança das redes e dos sistemas de informação. Além disso, ao potenciarem uma resposta mais efetiva e robusta do ecossistema digital, estes requisitos contribuem, em simultâneo e no seu todo, para a segurança e resiliência do Estado», salienta a OE.
A OE acrescenta que, «num contexto estratégico dinâmico, em que o Estado Português prepara já uma nova revisão da Estratégia Nacional de Segurança do Ciberespaço e já aprovou um Plano de Recuperação e Resiliência». «Importa, agora, a OE promover um debate consistente, que contribua para compreender os desafios que se colocam à engenharia nacional, e, com isso, apoiar a sua capacitação para enfrentar os desafios do futuro, ao serviço de todas as organizações e da Sociedade Portuguesa», lê-se na mesma nota.
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