50% das empresas estão dispostas a pagar mais por Smart Buildings

Conclusão é de um estudo da CBRE

4 de dezembro, 2024
50% das empresas estão dispostas a pagar mais por Smart Buildings
De acordo com o estudo «Transforming properties into Smart Buildings», desenvolvido pela CBRE, consultora líder na prestação de serviços imobiliários, há uma importância crescente na transformação dos edifícios em estruturas inteligentes para promover a sustentabilidade, a eficiência energética e a valorização dos imóveis.
Num contexto em que o setor imobiliário enfrenta novos desafios, especialmente em Lisboa, onde cerca de 90% dos edifícios vagos não são classe A, a implementação de tecnologias avançadas surge como um fator diferenciador essencial.
 
Os edifícios inteligentes, ou smart buildings, são concebidos para otimizar o uso de recursos através de sistemas automatizados que ajustam, por exemplo, a climatização e a iluminação com base na ocupação e nas condições ambientais.
 
Para além de reduzirem o consumo energético e os custos operacionais, estes edifícios oferecem uma melhor experiência para os seus utilizadores, promovendo o bem-estar e a segurança. Estes estão também preparados para as exigências das empresas, como a integração de serviços digitais e o controlo remoto de operações, tornando-se cada vez mais atrativos para ocupantes que valorizam a inovação e a sustentabilidade.

De acordo com este estudo da CBRE, mais de 50% dos ocupantes de imóveis estão dispostos a pagar um valor superior por edifícios que incorporem estas tecnologias, sobretudo aquelas que reduzem o impacto ambiental. Além disso, os edifícios de classe A, que são tecnologicamente mais avançados, têm significativamente menos dificuldade em atrair melhores inquilinos e que paguem rendas mais elevadas, apresentando uma taxa de desocupação bastante inferior em comparação com imóveis de menor sofisticação tecnológica.

«A transformação dos edifícios em ativos inteligentes é uma tendência incontornável no mercado imobiliário atual, que vai além da simples eficiência operacional. Trata-se de criar espaços que respondam às novas exigências de sustentabilidade e de conforto dos utilizadores, enquanto se reduzem custos operacionais e se melhora a eficiência energética. Para além disso, as tecnologias inteligentes aumentam significativamente a atratividade dos edifícios para potenciais inquilinos, resultando em taxas de ocupação mais elevadas e num retorno de investimento mais rápido», afirma Duarte Cardoso Ferreira, Senior Director & Strategic Advisory da CBRE Portugal.