Gestão ativa de redes elétricas e planeamento em debate
Evento é uma organização da ERSE
27 de junho, 2024
A ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos realiza, dia 28 de junho, uma sessão ConvERSE subordinada ao tema «Gestão ativa de redes e planeamento». A iniciativa decorrerá nas instalações da ERSE, entre as 9h30 e as 13h00.
Este seminário pretende debater esta questão, juntando especialistas do planeamento das redes elétricas e fazendo realçar a importância do tema para o futuro do setor energético nacional.
De salientar que, no quadro da transição energética rumo a uma sociedade neutra em carbono, Portugal tem a oportunidade de, em paralelo com a descarbonização da sua economia, se tornar também menos dependente energeticamente de países terceiros e aproveitar os seus recursos endógenos, de sol, vento, água e outros, para assegurar uma energia mais barata.
A descarbonização da sociedade, muito pressionada por uma forte eletrificação, exige novas necessidades de investimento em redes elétricas e mais eficiência na utilização da rede existente, de modo a assegurar, simultaneamente, um acesso a preços acessíveis, em condições de segurança e qualidade de serviço razoáveis para todos os utilizadores, e uma minimização dos impactos no território.
Com uma produção elétrica a partir de fontes renováveis de energia dispersas e localizadas muito mais próxima do consumo e um consumo elétrico com potencial de flexibilidade, a utilização das redes elétricas será bastante alterada.
Importa, pois, fazer evoluir o atual paradigma determinístico que norteia o planeamento das redes elétricas e introduzir-lhe o potencial da gestão ativa das redes que, de forma dinâmica, adaptativa e flexível, incorpora em si mesmo a realidade da produção híbrida, do armazenamento necessário à maior penetração das energias renováveis e da produção para o autoconsumo, individual e coletivo, transformando o tradicional consumidor num agente ativo do SEN e da transição energética.
De salientar que, no quadro da transição energética rumo a uma sociedade neutra em carbono, Portugal tem a oportunidade de, em paralelo com a descarbonização da sua economia, se tornar também menos dependente energeticamente de países terceiros e aproveitar os seus recursos endógenos, de sol, vento, água e outros, para assegurar uma energia mais barata.
A descarbonização da sociedade, muito pressionada por uma forte eletrificação, exige novas necessidades de investimento em redes elétricas e mais eficiência na utilização da rede existente, de modo a assegurar, simultaneamente, um acesso a preços acessíveis, em condições de segurança e qualidade de serviço razoáveis para todos os utilizadores, e uma minimização dos impactos no território.
Com uma produção elétrica a partir de fontes renováveis de energia dispersas e localizadas muito mais próxima do consumo e um consumo elétrico com potencial de flexibilidade, a utilização das redes elétricas será bastante alterada.
Importa, pois, fazer evoluir o atual paradigma determinístico que norteia o planeamento das redes elétricas e introduzir-lhe o potencial da gestão ativa das redes que, de forma dinâmica, adaptativa e flexível, incorpora em si mesmo a realidade da produção híbrida, do armazenamento necessário à maior penetração das energias renováveis e da produção para o autoconsumo, individual e coletivo, transformando o tradicional consumidor num agente ativo do SEN e da transição energética.
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