Construção modular vai crescer 221% em Portugal
Dados são da Fixando.
27 de fevereiro, 2025

Crédito da Foto Fixando
Os serviços que sustentam as obras para a construção modular vão subir 221% em Portugal em 2025, projeta a Fixando depois do crescimento surpreendente da procura de 117% em 2024 e 148% no primeiro mês de 2025.
A construção modular já está a mexer – e muito – com o mercado habitacional em Portugal, e em janeiro de 2025, a procura por esta solução registou um aumento de 148% face ao mês anterior e um impressionante crescimento de 261% em comparação com a média mensal de 2024.
De acordo com os dados da plataforma, e no que diz respeito às dimensões mais requisitadas, 23% dos pedidos são para habitações entre 80 e 100 metros quadrados, 22% entre 100 e 130 metros quadrados e 21% entre 50 e 80 metros quadrados.
Segundo a empresa BuilditNow, que atua no setor da construção modular, este aumento da procura acentuou-se com a necessidade de soluções habitacionais mais rápidas, sustentáveis e acessíveis economicamente.
“Comparadas com a construção tradicional, as casas modulares oferecem prazos de entrega significativamente menores, podendo ser concluídas em meses ao invés de anos. Além disso, a otimização dos processos de fabrico e montagem pode resultar em custos mais competitivos”, explica José Luís Tirado, responsável da BuilditNow.
Outra vantagem apontada é a previsibilidade dos custos e prazos, uma vez que a construção modular ocorre em ambiente controlado, reduzindo a dependência de fatores climáticos e minimizando desperdícios. Além disso, esta modalidade permite maior flexibilidade no design, já que os módulos podem ser personalizados e expandidos conforme necessário.
A empresa considera ainda que um maior apoio público à construção modular poderá acelerar a adoção desta solução e torná-la ainda mais acessível.
«Embora a construção modular já seja amplamente utilizada nos Estados Unidos, Canadá e alguns países europeus, em Portugal trata-se de um setor que ainda não tem muita expressão. No entanto, a valorização da sustentabilidade e a necessidade de soluções habitacionais mais eficientes têm impulsionado esta tendência no país», garante Alice Nunes, diretora de Novos Negócios da Fixando.